Comentários e opiniões sobre a actualidade nacional e internacional, económica e não só.
Quarta-feira, 4 de Julho de 2007
Palavras para quê ?
Por um lado o "senhor" disse que não disse nada, "são todos uns mentirosos"...
Por outro lado, e caso tenha dito (o que já é indicador de que disse), vem a desculpa legalista :
"Fernando Charrua alega em sua defesa que, no plano do Direito, caso viesse a ser provada a veracidade das afirmações que lhe são endossadas (insulto de filho da p... a José Sócrates), esse comportamento "não se consubstancia como violador do dever de lealdade, nem tão-pouco do dever de correcção". E remete para a Constituição de 1976 e Estatuto Disciplinar. Nesses diplomas, o dever de lealdade tem outra interpretação, enquanto, por outro lado, frisa Charrua, o primeiro-ministro "não é meu superior hierárquico"."
in DN
O que diz bem da personalidade do "senhor".
Da sua incapacidade de perceber o que está em causa.
Da sua capacidade de se enterrar cada vez mais.
Tenhamos pena dele.
Da sua falta de educação coitado e da imagem que dá perante a família e próximos.
Da incapacidade demonstrada de ser professor dado que depois disto ninguém lhe terá respeito, tal como muitos alunos perderam o respeito pelos professores quando os viram com peixeirada semelhante contra a Ministra da Educação.
São adultos, comportam-se como crianças.
Quinta-feira, 14 de Junho de 2007
Charruadas
O sr. Charrua continua a querer mostrar a todos a sua falta de carácter e personalidade, pouco próprios em qualquer cidadão ainda mais num professor.
Em declarações à TSF via-se a "alegria" do "senhor" :
- Ele era que se ia "safar" (palavra minha) porque afinal segundo o inquérito mostrou "falta de interesse" mas não "violou" ...
- Ele era enrolar-se quanto ao que "tinha dito", "podia ter dito" (disse, claro), que ou eram graçolas e/ou ofensas, umas no local de trabalho outras fora dele, até revelando o dia que tinha dito (ah, desculpem, "podia ter dito") uma das ofensas, dia 20. E claro que a frase mais "bombástica" só pode vir dele, basta ver o perfil para perceber que era capaz de dizer essa frase e muito mais.
Ou como vem no "Portugal Diário", :
Charrua é acusado de dizer «somos governados por uma cambada de vigaristas e o chefe deles todos é um f...». Garante que não disse e tem testemunhas. O «comentário menos educado passou-se noutro dia».
Para este "senhor" é uma questão não do que diz mas onde, quando, etc... E a "culpa", claro, é da "bufaria" ... e não da fraseologia que usa, coitado.
- E a desculpa do costume do "coitadinho" ? Que é um "perseguido político", claro. Ele não é "um elemento incómodo para a directora ou para o governo". É irrelevante para qualquer um deles e para o país. Mas um mau exemplo para todos, incluindo alunos do Ministério da Educação onde "trabalha".
A desculpa que agora serve para um "vale tudo" por parte de quem é de cor diferente da cor do Governo, sejam quais forem as cores em consideração.
No fundo, como é que uma entidade empregadora pública ou privada admite ter como seu funcionário alguém que passa o tempo no local de trabalho e fora dele a dizer graçolas (menos relevante mas revelador) e ofensas a um superior ?
No sector privado ia "de carrinho" num instante e ninguém se preocupava com isso porque uma das regras é que não se falta ao respeito aos superiores, concorde-se ou não com eles. Porque quem está mal, muda-se.
No sector público, seja qual for a orientação partidária de qualquer dos intervenientes, não se deve admitir ofensas dirigidas a superiores, ainda mais quando se chega ao 1º Ministro. Claro que pelo que se vê a Ministra também já deve ter levado algumas e o PR quem sabe, conforme apoia ou não aqueles que o sr. Charrua odeia partidáriamente.
Está na altura de pegar na frase do sr. Charrua e demonstrar-lhe que isto não é um país das bananas.