Comentários e opiniões sobre a actualidade nacional e internacional, económica e não só.

Terça-feira, 24 de Julho de 2007
Pequenos detalhes
Os governos em Portugal caiem pelos pequenos detalhes.

Este cairá da mesma forma. Não devido ao descontentamento pelas reformas estrututurais ou medidas impopulares mas necessárias.

Mas pelas pequenas coisas ...

. Não saber explicar as medidas;

. Um ministro a dizer aos pescadores para se irem queixar à UE;

. Mais recentemente o evitável espectáculo da apresentação de uma boa medida (TI nas escolas) com a polémica de "alunos" pagos para o show-off;

. Mesmo o recente recuo do ME perante o caso Charrua. A desculpa dada sobre "opiniões ou críticas políticas" ou não ter sido atacado o chefe directo tira credibilidade ao ME.

Faz ter pena daqueles que consideram ser chamados de  filhos da p* como uma coisa natural, mera "opinião". E pena das mães que nunca verão a sua honra defendida pelos filhos e filhas que vêm na consideração de que a sua mãe é uma mulher da vida, uma coisa aceitável.

Quando ouvimos um filho da p* (aqui mera opinião política, aceitável não é ?) sem escrupulos como o Charrua sair inimputável e ainda querer exigir uma "indemnização" que sairia dos nossos impostos...

Será por estes recuos o príncipio do fim do Governo ... e o multiplicar de  "senhores" destes impunemente pelo país.

Quanto às reacções políticas de considerar tudo isto uma situação de "delito de opinião", apenas  mostra a hipocrisia  e falta de princípios dos filhos da p* (na interpretação Charrual) dos nossos políticos.

Mas esperem quando outros em futuros governos forem atingidos, se a reacção será a mesma.


publicado por HomoEconomicus às 20:16
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Sexta-feira, 13 de Julho de 2007
Sem comentários
Adivinhem quem paga os ordenados de todos estes "sindicalistas", muitos deles dezenas de anos fora da sua área de actividade, conhecendo a realidade por terceiros ?

Uma pista. NÃO são os sindicatos que pagam...

"Exemplificando a «atitude persecutória em relação aos sindicatos», a Fenprof aponta uma proposta de lei do Governo relativa aos créditos sindicais e ao número de dirigentes a tempo inteiro, actualmente em discussão na Assembleia da República.


«É um ataque aos direitos sindicais e uma tentativa de acabar ou restringir ao máximo a capacidade de trabalho dos sindicatos», acusou o secretário-geral da federação.


De acordo com Mário Nogueira, a proposta do Executivo prevê que sejam atribuídos quatro dias de créditos sindicais remunerados por mês a um dirigente sindical por cada 200 associados, até um máximo de 50 dirigentes, o que afirma prejudicar, sobretudo, os grandes sindicatos.


O responsável considera que, a ser aprovada, esta proposta de lei «implica uma redução do número de dirigentes sindicais a tempo inteiro, até ficar quase só um dirigente por distrito».


«É, sem margem para dúvidas, o maior ataque até hoje desferido aos sindicatos», acusou."


in Diario Digital de 13/7/07


publicado por HomoEconomicus às 19:42
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Segunda-feira, 11 de Junho de 2007
Novo Aeroporto de Lisboa e país governado por juízes
A processo do Novo Aeroporto de Lisboa sofre uma nova alteração com o Governo agora a pedir no prazo de 6 meses (os opositores da Ota chegaram a falar que 3 meses era o necessário para um estudo comparativo) um estudo comparativo entre a Ota e Alcochete.

Tudo bem, todos os estudos se devem fazer mas espera-se que seja o último e depois se tome a decisão final e irreversível.

Quem ganhou e perdeu com tudo isto ? Como tudo, penso que no fim todos se irão declarar "vencedores".

- O governo recua ao aceitar fazer um novo estudo comparando Ota com Alcochete ?

- Ou o Governo sabendo e acompanhando o estudo de Van Zeller há 3 meses como o próprio afirma, mais a "coincidência" das palavras recentes de Augusto Mateus sobre Alcochete, quis "esticar a corda"  em relação às críticas por falta de estudos para "recuar" dizendo que vai fazer um estudo mas com isso anulando todas as críticas que se arrastavam ?

- Nem considero aqui os infelizes que continuam a querer manter o perigo de um aeroporto no meio da capital do país e a maravilha de ficarmos com dois aeroportozecos "regionais", Portela + 1 sendo este 1 uma linda incógnita devido a sobreposição de corredores aéreos,  e ainda com duplicação de custos de estrutura e funcionamento que existem independentemente da dimensão dos aeroportos.

Daqui a seis meses veremos quem realmente "ganha" ou "perde", mas é fácil de ver... quase todos "vencerão":

. Se a opção for Ota, o Governo dirá que se perderam 6 meses e dinheiro em novos estudos enquanto a oposição defenderá que graças a ela um estudo recomendou acima das dúvidas existentes o novo aeroporto. Existirão alguns "engenheros" que agora dizem que Alcochete, Poceirão e Rio Frio é  "a mesma coisa" mas que depois provávelmente virão "exigir"  estudos para Poceirão, Rio  Frio ou coisa do género. Mas aí já poucos os ouvirão.

. Se a Opção for Alcochete, o Governo considerará que foi bom ter recuado no  estudo, mas que o local escolhido  não foi aquele apontado por quase todos os opositores. A oposição considerará que venceu por o aeroporto não ser na Ota.

. E felizmente todos estarão de acordo sobre o fim da Portela. Os poucos com outra opinião serão irrelevantes em termos políticos e técnicos.

E todos viveremos felizes.

Governados por juízes

Agora existe a grande moda de levantar providências cautelares para impedir medidas tomadas por executivos camarários ou governamentais eleitos democráticamente.

Uma das mais célebres começou com o túnel do Marquês em Lisboa por Sá Fernandes (lista BE), que provocou o atraso da obra em largos meses e aumento de custos em centenas de milhões de euros que os portugueses irão pagar dos seus impostos enquanto quem colocou a providência cautelar é feliz vereador passando impune a tudo isto.

Agora são juízes, humanos como todos e com as suas simpatias políticas, opiniões sobre o que gostam de ter na sua comarca e tudo o resto que agora decidem políticas governamentais.

Juízes esses que ao contrário dos executivos, NÃO são eleitos e são práticamente inimputáveis nas suas decisões. A não ser que comecem também a ser eleitos.

Para acabar com estas palhaçadas existe uma solução simples. Quando alguém coloca levianamente por razões políticas, de interesse pessoal financeiro ou qualquer outro interesse, providências cautelares contra medidas de executivos eleitos e perdem em tribunal, devem arcar com TODAS as consequências do seu acto incluindo eventuais prejuízos para os executivos causados por essas providências cautelares.

Chega de fazerem os portugueses de estúpidos para pagarem com os seus impostos os custos do protagonismo bacoco de alguns que, por "coincidência", em geral obtêm  protagonismo gratuito e benefício pessoal directo ou indirecto com o seu acto.

Comece-se já a punir a irresponsabilidade ou será tarde de mais. O país paralizará com qualquer gato-sapato a colocar uma providência cautelar por não gostar algo ou não simpatizar com dado executivo.


publicado por HomoEconomicus às 15:17
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