Comentários e opiniões sobre a actualidade nacional e internacional, económica e não só.

Quarta-feira, 3 de Outubro de 2007
Desemprego em Portugal
O desemprego em Portugal cresce.

Por muito lamentável que seja estamos simplesmente a passar pelo período de transição e reajustamento para novas áreas de actividade numa economia diferente, situação que a Espanha passou há alguns anos quando o seu desemprego atingiu perto de 20%.

Por aqui é a passagem de indústrias tradicionais de mão-de-obra barata e pouco qualificada para actividades que necessitam de menos mão-de-obra e mais qualificada, colocando em dificuldades o primeiro tipo de trabalhadores.

É uma situação complicada mas difícil de resolver no curto prazo dado que a qualificação do nosso mercado de trabalho levará vários anos a subir de forma a adaptar-se a novas actividades que necessitam de mais qualificações.

A situação do desemprego é "ajudada" por um crescimento económico fraco que dificulta a criação de emprego.

E como se sabe a relativa rigidez do nosso mercado de trabalho nestas situações leva que menos empresas arrisquem a criar empregos ou criam empregos precários dada a instabilidade do crescimento económico e consequentemente do seu sucesso no mercado.



publicado por HomoEconomicus às 20:15
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Segunda-feira, 14 de Maio de 2007
Os espanhóis querem-nos...
Quando por cá alguns são contra a imigração, os espanhóis querem-nos ...

E veja-se desde 1998 como estão Portugal e a Espanha. Estamos a falar de um fenómeno que não é de direita nem esquerda dado que é comum aos dois últimos governos em Espanha.

E lá os gestores referem o óbvio. Certo tipo de empregos os espanhóis já não os querem pelo que a imigração é útil ... e a taxa de desemprego tem vindo a cair.

Basta ler na BusinessWeek :

"Over the past decade, the traditionally homogeneous country has become a sort of open-door laboratory on immigration. Spain has absorbed more than 3 million foreigners from places as diverse as Romania, Morocco, and South America. More than 11% of the country's 44 million residents are now foreign-born, one of the highest proportions in Europe. With hundreds of thousands more arriving each year, Spain could soon reach the U.S. rate of 12.9%. And it doesn't seem to have hurt much. Spain is Europe's best-performing major economy, with growth averaging 3.1% over the past five years. Since 2002, the country has created half the new jobs in the euro zone. Unemployment has plummeted from more than 20% in the 1990s to 8.6%, within shooting distance of the 7.2% euro zone average. The government attributes more than half this stellar performance to immigration."

Artigo completo : http://www.businessweek.com/magazine/content/07_21/b4035066.htm


publicado por HomoEconomicus às 18:30
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Terça-feira, 17 de Abril de 2007
O algodão não engana
Por muito que muitos reclamem e barafustem, incluindos ambos os gémeos desavindos (apresentados mais à frente) a Economist, revista conhecida pela sua qualidade de análise, explica os problemas do nosso país na edição de 12 de Abril.

Basta ler ... num artigo em que chamam a Portugal "O novo homem doente da Europa".

"...Portugal has suffered more than Spain from higher oil prices. Its unit labour costs have risen sharply, whereas Germany's have fallen. Until recently, it has suffered a big drop in demand in its main export markets, especially Germany. Spain's economy has been buoyed by a construction boom fuelled by rising immigration. Renewed political instability has also taken a toll: on average governments in Lisbon have lasted just two years since the return of democracy in 1974.


But the biggest difference is that Spain reformed its public sector and disciplined its public finances before joining the euro, not afterwards. When interest rates fell and released a surge of growth in the late 1990s, Portugal responded with an expansionary fiscal policy instead of taming its deficit. This was Portugal's big missed opportunity: one that Mr Sócrates is now seeking, belatedly, to remedy."

"
in Economist

http://www.economist.com/world/europe/displaystory.cfm?story_id=9009032

e os gémeos desavindos

Sendo aqui defendida a tese de que a extrema-esquerda e extrema-direita são gémeos desavindos, com objectivos semelhantes e estratégias diferenciadoras para atrair os seus clientes como autênticos profissionais do marketing, basta ler no jornal o Público um extracto de uma letra de uma "canção" daquelas muito do agrado da extrema-direita.

“a um povo que se quer unir para combater o sionismo, um povo que se quer juntar ao
socialismo nacional”, apelando à luta pela Europa, à reunião da “tua cultura e da tua raça”"

Tirando o folclorismo e tentativa diferenciadora da "raça" e similares, no fundo extrema-esquerda e extrema-direita lutam pela mesma ditadura socialista ou naciona-socialista (nazi) ... Como até Hitler e Estaline nos ensinaram no século passado.


publicado por HomoEconomicus às 22:33
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