Comentários e opiniões sobre a actualidade nacional e internacional, económica e não só.

Segunda-feira, 16 de Julho de 2007
Para que a culpa não morra solteira, ou seja só dos outros
Por vezes os nossos empresários fazem grandes eventos culpando o Estado práticamente por tudo o que de mau acontece no país em termos sócio-económicos.

Mas a culpa não é só do Estado óbviamente.

E os portugueses são dos trabalhadores mais produtivos do mundo quando não são influenciados por sindicatos dogmáticos e são liderados por gestores competentes.

Claro que existem em Portugal muitos gestores competentes, principalmente das gerações mais novas.

Mas ainda é mais claro que existem em Portugal gestores incompetentes, mesmo muito incompetentes.

Tal deve-se a uma mistura de falta de habilitações académicas, competência profissional limitada à "intuição" sem querer sequer procurarem melhorar com formação e "gestão", se é que se pode chamar gestão, limitada a sacar o máximo da "SUA" (eles muitas vezes são os patrões) chafarica para haver dinheiro para carros de topo de gama e vida de pato bravo.

É este tipo de "gestor" ou de "empresário" como gostam de chamar-se, que deve desaparecer do país ou ir de braço dado com certos "sindicalistas" pregar a sua sapiência para outra freguesia.

Quando ao que deu origem a este "discurso", basta ler ...


"Gestores portugueses entre os piores, diz estudo

Portugal está no grupo de países com piores gestores, diz o Diário Económico esta segunda-feira citando um estudo realizado pela Mckinsey junto de quatro mil empresas, nos EUA, Ásia e Europa.

As empresas nacionais ficam sempre nos últimos lugares das tabelas classificativas quando comparada a qualidade da gestão entre empresas multinacionais e empresas domésticas, Portugal é dos que apresenta uma maior divergência. Este estudo, adianta o jornal, «ajuda a justificar a fraca competitividade da economia nacional e as dificuldades de crescimento verificadas nos últimos anos».

As perspectivas de crescimento em torno dos 2,5% estão muito longe dos restantes parceiros comunitários, lembra Vítor Gonçalves, docente e vice-reitor do ISEG acrescentando que para dar o salto seria necessário “aumentar o nível de vendas das empresas nacionais no mercado externo” e isso só será possível, nomeadamente, com melhores níveis de gestão.

Mas as perspectivas não são animadoras de acordo com os dados avançados pelo estudo da Mckinsey, que permite concluir que Portugal está em antepenúltimo lugar em termos de qualidade de gestão das empresas nacionais (contra o quinto lugar nas multinacionais), quando comparado com o universo de países em estudo: EUA, Índia, Itália, Alemanha, Reino Unido, Suécia, Polónia, França e Grécia."
In Dinheiro Digital-16/7/07


publicado por HomoEconomicus às 18:41
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