Comentários e opiniões sobre a actualidade nacional e internacional, económica e não só.
Quarta-feira, 3 de Outubro de 2007
Desemprego em Portugal
O desemprego em Portugal cresce.
Por muito lamentável que seja estamos simplesmente a passar pelo período de transição e reajustamento para novas áreas de actividade numa economia diferente, situação que a Espanha passou há alguns anos quando o seu desemprego atingiu perto de 20%.
Por aqui é a passagem de indústrias tradicionais de mão-de-obra barata e pouco qualificada para actividades que necessitam de menos mão-de-obra e mais qualificada, colocando em dificuldades o primeiro tipo de trabalhadores.
É uma situação complicada mas difícil de resolver no curto prazo dado que a qualificação do nosso mercado de trabalho levará vários anos a subir de forma a adaptar-se a novas actividades que necessitam de mais qualificações.
A situação do desemprego é "ajudada" por um crescimento económico fraco que dificulta a criação de emprego.
E como se sabe a relativa rigidez do nosso mercado de trabalho nestas situações leva que menos empresas arrisquem a criar empregos ou criam empregos precários dada a instabilidade do crescimento económico e consequentemente do seu sucesso no mercado.
Domingo, 8 de Julho de 2007
Educação
Exames
Alguma melhoria na Matemática mas ainda muito por fazer, e necessidade de melhoria na Física e não só.
Ridiculo o que parece que alguma "associação" de profs de matemática afirmou. De comunicados de "exame difícil" no dia em que foi feito, a "exame fácil" depois de conhecidos os resultados, apenas parece demonstrar que mais que interesse na matemática a "associação" tem mais interesse em objectivos políticos.
40.000
Os sindicatos comunistas decidiram folclóricamente fazer uma acção de rua por causa dos "40.000 professores desempregados".
Devem pensar que os portugueses são estúpidos.
1. Muitos milhares destes tiraram a licenciatura com base no facilitismo (desculpem, "vocação") e fuga à matemática. Depois, na falta de saberem fazer alguma coisa de jeito, tentaram ser professores. NÃO são "professores desempregados", NUNCA foram professores sequer. São apenas licenciados sem aptidões para o mercado de trabalho.
2. Parece haver nesta gente o dogma que no caso dos professores o Estado é OBRIGADO a arranjar-lhes emprego. Caso único em termos de profissões e único no mundo se tal acontecesse. Ah, talvez em Cuba tal aconteça. Por isso vê-se o nível de vida dos profs cubanos... quem quiser pode emigrar para lá.
Para esta gente é fácil, tira-se o curso que menos chatices der e depois o Estado que dê emprego como professores.
Coitados, como estão enganados.
Segunda-feira, 14 de Maio de 2007
Os espanhóis querem-nos...
Quando por cá alguns são contra a imigração, os espanhóis querem-nos ...
E veja-se desde 1998 como estão Portugal e a Espanha. Estamos a falar de um fenómeno que não é de direita nem esquerda dado que é comum aos dois últimos governos em Espanha.
E lá os gestores referem o óbvio. Certo tipo de empregos os espanhóis já não os querem pelo que a imigração é útil ... e a taxa de desemprego tem vindo a cair.
Basta ler na BusinessWeek :
"Over the past decade, the traditionally homogeneous country has become a sort of open-door laboratory on immigration. Spain has absorbed more than 3 million foreigners from places as diverse as Romania, Morocco, and South America. More than 11% of the country's 44 million residents are now foreign-born, one of the highest proportions in Europe. With hundreds of thousands more arriving each year, Spain could soon reach the U.S. rate of 12.9%. And it doesn't seem to have hurt much. Spain is Europe's best-performing major economy, with growth averaging 3.1% over the past five years. Since 2002, the country has created half the new jobs in the euro zone. Unemployment has plummeted from more than 20% in the 1990s to 8.6%, within shooting distance of the 7.2% euro zone average. The government attributes more than half this stellar performance to immigration."
Artigo completo : http://www.businessweek.com/magazine/content/07_21/b4035066.htm