Comentários e opiniões sobre a actualidade nacional e internacional, económica e não só.
Terça-feira, 24 de Julho de 2007
Pequenos detalhes
Os governos em Portugal caiem pelos pequenos detalhes.
Este cairá da mesma forma. Não devido ao descontentamento pelas reformas estrututurais ou medidas impopulares mas necessárias.
Mas pelas pequenas coisas ...
. Não saber explicar as medidas;
. Um ministro a dizer aos pescadores para se irem queixar à UE;
. Mais recentemente o evitável espectáculo da apresentação de uma boa medida (TI nas escolas) com a polémica de "alunos" pagos para o show-off;
. Mesmo o recente recuo do ME perante o caso Charrua. A desculpa dada sobre "opiniões ou críticas políticas" ou não ter sido atacado o chefe directo tira credibilidade ao ME.
Faz ter pena daqueles que consideram ser chamados de filhos da p* como uma coisa natural, mera "opinião". E pena das mães que nunca verão a sua honra defendida pelos filhos e filhas que vêm na consideração de que a sua mãe é uma mulher da vida, uma coisa aceitável.
Quando ouvimos um filho da p* (aqui mera opinião política, aceitável não é ?) sem escrupulos como o Charrua sair inimputável e ainda querer exigir uma "indemnização" que sairia dos nossos impostos...
Será por estes recuos o príncipio do fim do Governo ... e o multiplicar de "senhores" destes impunemente pelo país.
Quanto às reacções políticas de considerar tudo isto uma situação de "delito de opinião", apenas mostra a hipocrisia e falta de princípios dos filhos da p* (na interpretação Charrual) dos nossos políticos.
Mas esperem quando outros em futuros governos forem atingidos, se a reacção será a mesma.
Quarta-feira, 4 de Julho de 2007
Palavras para quê ?
Por um lado o "senhor" disse que não disse nada, "são todos uns mentirosos"...
Por outro lado, e caso tenha dito (o que já é indicador de que disse), vem a desculpa legalista :
"Fernando Charrua alega em sua defesa que, no plano do Direito, caso viesse a ser provada a veracidade das afirmações que lhe são endossadas (insulto de filho da p... a José Sócrates), esse comportamento "não se consubstancia como violador do dever de lealdade, nem tão-pouco do dever de correcção". E remete para a Constituição de 1976 e Estatuto Disciplinar. Nesses diplomas, o dever de lealdade tem outra interpretação, enquanto, por outro lado, frisa Charrua, o primeiro-ministro "não é meu superior hierárquico"."
in DN
O que diz bem da personalidade do "senhor".
Da sua incapacidade de perceber o que está em causa.
Da sua capacidade de se enterrar cada vez mais.
Tenhamos pena dele.
Da sua falta de educação coitado e da imagem que dá perante a família e próximos.
Da incapacidade demonstrada de ser professor dado que depois disto ninguém lhe terá respeito, tal como muitos alunos perderam o respeito pelos professores quando os viram com peixeirada semelhante contra a Ministra da Educação.
São adultos, comportam-se como crianças.
Quinta-feira, 14 de Junho de 2007
Charruadas
O sr. Charrua continua a querer mostrar a todos a sua falta de carácter e personalidade, pouco próprios em qualquer cidadão ainda mais num professor.
Em declarações à TSF via-se a "alegria" do "senhor" :
- Ele era que se ia "safar" (palavra minha) porque afinal segundo o inquérito mostrou "falta de interesse" mas não "violou" ...
- Ele era enrolar-se quanto ao que "tinha dito", "podia ter dito" (disse, claro), que ou eram graçolas e/ou ofensas, umas no local de trabalho outras fora dele, até revelando o dia que tinha dito (ah, desculpem, "podia ter dito") uma das ofensas, dia 20. E claro que a frase mais "bombástica" só pode vir dele, basta ver o perfil para perceber que era capaz de dizer essa frase e muito mais.
Ou como vem no "Portugal Diário", :
Charrua é acusado de dizer «somos governados por uma cambada de vigaristas e o chefe deles todos é um f...». Garante que não disse e tem testemunhas. O «comentário menos educado passou-se noutro dia».
Para este "senhor" é uma questão não do que diz mas onde, quando, etc... E a "culpa", claro, é da "bufaria" ... e não da fraseologia que usa, coitado.
- E a desculpa do costume do "coitadinho" ? Que é um "perseguido político", claro. Ele não é "um elemento incómodo para a directora ou para o governo". É irrelevante para qualquer um deles e para o país. Mas um mau exemplo para todos, incluindo alunos do Ministério da Educação onde "trabalha".
A desculpa que agora serve para um "vale tudo" por parte de quem é de cor diferente da cor do Governo, sejam quais forem as cores em consideração.
No fundo, como é que uma entidade empregadora pública ou privada admite ter como seu funcionário alguém que passa o tempo no local de trabalho e fora dele a dizer graçolas (menos relevante mas revelador) e ofensas a um superior ?
No sector privado ia "de carrinho" num instante e ninguém se preocupava com isso porque uma das regras é que não se falta ao respeito aos superiores, concorde-se ou não com eles. Porque quem está mal, muda-se.
No sector público, seja qual for a orientação partidária de qualquer dos intervenientes, não se deve admitir ofensas dirigidas a superiores, ainda mais quando se chega ao 1º Ministro. Claro que pelo que se vê a Ministra também já deve ter levado algumas e o PR quem sabe, conforme apoia ou não aqueles que o sr. Charrua odeia partidáriamente.
Está na altura de pegar na frase do sr. Charrua e demonstrar-lhe que isto não é um país das bananas.