Com a saída para breve da nova lei sobre o tabaco muitos fumadores e alguns pseudo-defensores da liberdade de escolha vêm defender o "direito" dos fumadores a fumarem práticamente onde e quando lhes apetece.
A liberdade de escolha, de acção, económica, etc. tem uma limitação. Termina quando essa liberdade implica consequeências negativas sobre terceiros.
É mais que sabido, incluindo pelos fumadores, que o acto de fumar pode levar os não-fumadores que se transformam em fumadores passivos a adoecerem com problemas pulmonares e mesmo falecerem de cancro de pulmão.
Ora tal significa por parte dos fumadores homícidio. Involuntário, por negligência, o que for.
Mas homícidio.
Os fumadores que querem fumar numa roleta-russa suicidária mudem-se para onde não afectam os não-fumadores.
Ou fumem em locais onde possam provocar danos nos seus próximos, familiares e amigos por exemplo, que concerteza mesmo na doença compreenderão as necessidades tabágicas dos viciados em nicotina.
Mas não tentem assassinar mesmo que involuntáriamente quem não tem culpa nenhuma da sua dependência e vício.
E não nos façam gastar dinheiro dos impostos para os curar dos estragos físicos causados pela dependência da droga denominada nicotina.