Comentários e opiniões sobre a actualidade nacional e internacional, económica e não só.
Sexta-feira, 27 de Junho de 2008
Facilitismos

No momento em que o mundo é cada vez mais exigente e competitivo, o facilitismo dos vários exames a nível nacional foi o pior exemplo a dar aos jovens.

 

Serve para melhorar estatísticas e prejudicar os melhores alunos. Desincentiva o profissionalismo dos professores.

 

É um erro político crasso porque afasta os que votam num partido pelo rigor do Governo não atraindo ninguém que vê no facilitismo apenas jogada política.



publicado por HomoEconomicus às 18:26
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Segunda-feira, 16 de Junho de 2008
O Tratado de Lisboa. O Terrorismo Social

Tratado de Lisboa

As causas para o "Não" de menos de 1 milhão de irlandeses ao Tratado de Lisboa foram uma mistura de política interna e mentira. Era essa a razão porque partidos como PNR, PCP ou BE queriam o referendo cá. Entre a mentira e a demagogia esperavam a abstenção milagrosa para poderem "cantar vitória". Na Irlanda foram os problemas económicos recentes mais mentiras do género "com o Tratado de Lisboa será obrigatório o casamento entre homosexuais, aborto e os irlandeses teriam que ir para a guerra".

 

Já anteriormente com o Tratado Constitucional nos casos de França e Holanda andou-se pelo mesmo, o referendo era forma de criticar a situação do país a que se atirou mentiras para aumentar a probabilidade do "não". Uma delas no caso da França era que com o Tratado Constitucional a Turquia passava a pertencer automáticamente à UE. Falso.

 

Cantaram vitória em Portugal partidos da extrema-esquerda como o PCP e o BE e da extrema-direita como o PNR. Os primeiros se pudessem tiravam-nos da UE para nos colocarem na Comecom (espécie de UE dos países comunistas) que desapareceu dado o fracasso do comunismo. As ideologias representadas pelos 3 partidos, comunismo, fascismo e nacional-socialismo (nazismo) também preferiam uma Europa fraca de 27 países cada um por si, para nos problemas tentarem implementar as respectivas ditaduras e refazer aquilo que fizeram nos anos 40 e quem sabe se ainda continuaria caso Hitler não tivesse estragado tudo com a invasão da URSS. Repartição dos países europeus entre comunistas, fascistas e nazis.

 

Espera-se que a ratificação continue nos restantes países. A Europa não pode ficar ingovernável e à mercê de menos de 1 milhão de irlandeses, a maior parte dos quais votou "Não" por razões que nada tinham a ver com o Tratado.

 

Depois de 26 países ratificarem a "bola" está na Irlanda. Arranja solução ou deixa os restantes países continuarem o percurso para uma Europa forte, governável e com peso internacional em vez de um conjunto balofo de mais de 2 dezenas de países.

 

 

Terrorismo Social

Assistimos a actos criminosos de uma classe profissional como forma de chantagem, em nome dos seus patrões, para sacarem dinheiro dos impostos dos portugueses para manterem os seus lucros. A subida dos combustíveis é para ficar, podendo mesmo aumentar a médio ou longo prazo com o aumento de procura de países como a China ou Índia e mesmo todos os restantes países em desenvolvimento.

 

O Estado não pode subsidiar cada sector que fica afectado pela subida das suas matérias-primas. A partir daí todos os sectores afectados pela subida dos combustíveis, gás, electricidade ou outras matérias primas faziam terrorismo social como assistimos para ter subsídios que saiem dos bolsos dos portugueses.

 

A extrema-esquerda lírica ou hipócrita (PCP e BE) só "exige" ajudas ao sector, sem saber nem dizer bem quais, por saber que é impossível subsidiar um sector por uma mudança estrutural. E como pedem para subsidiar estes e todos os outros, mas também impostos mais baixos, reformas e salários mais altos, mais despesa do Estado, desemprego mais baixo, inflação mais baixa, juros mais baixos, etc., etc.,  (é só pedir), já só os pouco informados vão nos cantos da sereia.

 

Ao Estado pede-se o que não fez desde o início. Maior firmeza a actos de terrorismo social deste calibre e não ceder a chantagens.

 

O Governo não foi firme e cedeu parcialmente. Talvez por andar durante a crise o que fazer para perder menos. Acabou de perder aqueles que querem a segurança do país em todos os aspectos e não ganhar nada.



publicado por HomoEconomicus às 19:12
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Segunda-feira, 2 de Junho de 2008
Racismos, xenofobias e outras mostras de tacanhez

Da África do Sul à Itália, quando as dificuldades de um país apertam por culpa própria é sempre mais fácil arranjar bodes expiatórios, preferenciamente mais fracos e indefesos

 

Na África do Sul são uns animalecos negros que agridem e assassinam imigrantes indefesos, por muito que se ponha em causa a legalidade da sua presença no país.

 

Em Itália são uns animalecos brancos que agridem imigrantes ou têm intenções de o fazer, no que vergonhosamente têm o conluio tácito de um governo populista.

 

Mas da Suiça vem a bofetada de luva branca à extrema-direita populista, com os suiços a dizerem não a um possível aumento das dificuldades de naturalização para os imigrantes residentes no país.

 

Ainda há esperança.

 

 

 

 



publicado por HomoEconomicus às 18:02
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Os combustíveis e a demagogia parola

As subidas dos combustíveis devem-se a subidas do preço do petróleo que se devem à antecipação de forte crescimento da procura por parte de países como a China e Índia. Estas subidas levarão a que os recursos se tornem escassos sem novas explorações que são cada vez mais difíceis de encontrar e mais caras de explorar, falta de refinarias e tempo para isso tudo.

 

O que se vai passar é que os preços vão continuar a subir até que a procura comece a descer, seja por poupança, energias alternativas, etc., etc. Baixar os IVAs ou outros impostos apenas fará com que os preços ao consumidor baixem no curto prazo e a procura não desça devido a essa descida artificial de preços. Os mercados petrolíferos o que vão fazer é aumentar ainda mais o preço do crude para aproveitar essa descida artificial de preços ao consumo. Um pouco como quando o preço das habitações sobe quando descem as taxas de juro, anulando ou quase os benefícios dessa descida. Só que, adicionalmente, o preço dos combustíveis voltará a subir e os Estados ficarão sem largos milhões de euros de impostos sendo obrigados a cortar nas despesas do Estado para não agravar os défices, agravando ainda mais a situação do país.

 

E a opinião dos especialistas na área não anda muito desta, como o último Expresso revelou.

 

O resto é tudo demagogia parola. O "se nós governassemos os combustíveis baixariam"  prometida pela extrema-esquerda é pura aldrabice, não há almoços grátis e a "pancada" acabaria por existir acabando todos os portugueses, incluindo os mais desfavorecidos, por pagar com os seus impostos a descida artificial do preço dos combustíveis.

 

Mas o mais triste é a demagogia barata do partido mais à direita do Parlamento, dado que a nova líder do PSD já disse que não ia em cantigas. O CDS-PP representa a Direita parola, que quer mercado, mercado, mercado mas quando vêm as dificuldades quer Estado e mais Estado para ajudar com subsídios e outras benesses.



publicado por HomoEconomicus às 17:39
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