Comentários e opiniões sobre a actualidade nacional e internacional, económica e não só.
Quinta-feira, 29 de Novembro de 2007
Coitados dos viciados na nicotina
Dentro daquelas personagens algo conhecidas do país, a seguir a Miguel Sousa Tavares agora é Maria João Avillez quem vem na revista Sábado chorar o facto de a partir de 1 de Janeiro existirem fortes restrições ao fumar em locais públicos.

Em ambos os casos e em muitos outros casos falam da restrição à sua liberdade de fumarem onde bem querem e lhes apetece.

Vamos ver uma coisa...

. A liberdade de uns acaba onde essa liberdade afecta directa ou indirectamente terceiros, como é o caso.

. Os viciados em nicotina ou mesmo em outras substancias viciantes são livres de as consumirem desde que tal não afecte terceiros. Em contrapartida espera-se que, por exemplo no caso do tabaco em que os fumadores jogam a roleta russa (disparar contra a cabeça uma pistola que tem apenas com uma bala no tambor a ver se acerta ou não) com o cancro da faringe ou do pulmão, caso por azar estes apareçam nesses fumadores o Estado deixe de gastar largos milhões de euros no seu tratamento. Foi um opção  pessoal ser ou não fumador. Não são os portugueses que têm que financiar o tratamento de opções pessoais. Os montantes poupados servirão para outras necessidades hospitalares incluindo dos fumadores passivos.

. Porque o problema de fumar junto de terceiros é que o fumador não só joga a roleta russa contra si, joga também contra terceiros. A percentagem de cancros e consequentes mortes de fumadores passivos não pára de crescer.

Isso é equivalente a homícidio involuntário, ou mesmo voluntário dado que os fumadores sabem as consequências dos seus actos.

Como tal deve ser travado. A bem ou a mal.


publicado por HomoEconomicus às 19:31
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Novamente sobre o aeroporto
Sobre o tema do aeroporto e agora da Portela+1, um leitor fez vários comentários que talvez espelham a opinião de muitos outros.

Aqui vai a minha opinião.

É preciso um novo aeroporto para a capital do país por várias razões:
. O aeroporto da Portela em termos de infraestrutura está obsoleto, a realidade aeroportuária e económica actual é completamente diferente agora do que era em 1942. O aeroporto tem sido obrigado a ter remendos muito dispendiosos nos últimos anos que são apenas remendos que pouco resolvem;
. O aeroporto estando no meio da capital tem impacto ambiental  sobre a cidade em termos de ruido e poluição;
. O aeroporto é um risco para a cidade. Com aviões a levantarem e aterrarem sobre a densamente urbanizada Lisboa, a queda de um avião faria o 11 de Setembro parecer uma brincadeira de crianças. Existem simulacros da queda na aterragem, caindo na zona do Campo Grande/Av. de Roma/AV dos Estados Unidos que são reveladores.

A alternativa da Associação Comercial do Porto que "poupava dinheiro", Portela + 1, é um estudo puramente economicista não tendo em conta por exemplo infraestruturas rodoviárias e ferroviárias por exemplo nem todos os restantes factores a considerar num estudo desta dimensão.

É naturalmente patrocinada pelo lobby do Norte (Cadilhe, Ludgero Marques, Rui Moreira) para o qual qualquer investimento a Sul do Mondego deve ser evitado, ainda mais receando o agravamento do declíneo por culpa própria do Norte em termos de peso sócio-económico no país.

Também ter em consideração que o próprio estudo da ACP refere que lá para 2030 tinha que ser criado um aeroporto de raíz (naturalmente mais caro e com menos fundos comunitários), ou seja não passa mais de um adiar da decisão, como já vem sido adiada desde início dos anos 70. A opção Alcochete+Portela é uma diferente versão do previsto caso se escolha Alcochete.

Quanto ao aeroporto do Montijo a ser retirado à utilização militar, quais os considerandos e consequências para essa decisão ? Tira-se às Forças Armadas o Campo de Tiro, tira-se a Base Aérea (porque será que está perto da capital ?) sem conhecimento da possibilidade e factores a ter em conta com essa decisão ?

A resposta já foi dada nesse aspecto :
"A Base Aérea do Montijo não poderá ser usada para acolher a construção do novo aeroporto de Lisboa, como propõe o estudo da Associação Comercial do Porto (ACP). O ministro da Defesa, Severiano Teixeira, já classificou a base como fundamental “para a Força Aérea e para o País” e, por isso, irá manter-se. A importância estratégica da base aérea, quer para Portugal, quer para a NATO (que recentemente investiu no local), faz com que não possa ser equacionada a sua utilização para outros fins que não sejam militares." In Correio da Manhã

Mas mesmo admitindo que tal não fosse, quantas capitais tem 2 aeroportos civis ? E principalmente, que tipo de aeroportos são esses ? São um aeroporto obsoleto e sobrelotado no meio da cidade com os riscos já referidos e um ex-aeroporto militar que para ser "baratinho" (veja-se o custo que foi os últimos remendos na Portela) parecia um aeroporto de 3º mundo ? Teremos nós capacidade financeira para os muitos custos duplicados de 2 aeroportos "remendados" ?

TGV
Segundo o sugerido o TGV iria directamente ao Montijo e depois faria "marcha-atrás" para ir até Lisboa a "baixa velocidade" ? Será mesmo a solução a ser adoptada para o TGV seja onde for que fique o aeroporto ? Se o TGV pretende competir com o avião por exemplo nas viagens Lisboa-Porto, desvios a baixa velocidade seja por onde for não serão própriamente a melhor ideia. E seria a primeira capital sem ser servida directamente pelo TGV.

A hipótese implícita ("TGV poderia ficar junto ao Aeroporto no Montijo, mas já está decidido que chegue à Gare do Oriente, portanto assim será, mas poderão aproveitar uma parte do traçado da linha já existente entre o Barreiro, Caia e Badajoz, poupando-se algum dinheiro em expropriações" de que o terminal do TGV não fosse sequer na Gare do Oriente mas apenas no Montijo roça o lirismo. O barato sai caro como se sabe.

Quer dizer, quem viesse da Europa ou do Porto até Lisboa pararia no Montijo e mudaria de comboio para um comboio mais "lento". Era lindo para a atractividade e rentabilidade do TGV. Tendo em conta o importante polo turistico da área Lisboa-Cascais era um excelente atracção para o turista dizer-lhe "chegas ao Montijo e sais de armas e bagagens para apanhares outro comboio para a cidade de destino, Lisboa". Já agora, quantas pontes seriam necessárias para tudo isso ? Que custos teriam ? Quantos passageiros não quereriam utilizar táxi ou autocarro para o percurso Montijo-Lisboa congestionando ainda mais o trânsito da capital ?

E a justificação de que "a margem sul é uma zona plana e é, por excelência, o local de expansão da cidade de Lisboa, limitada que está a Norte por uma cadeia de serranias" não colhe. Executivos e turistas que queiram vir a Lisboa não terão própriamente grande interesse em que o TGV sirva os arrabaldes de Lisboa sejam eles para a margem sul, para norte ou para Oeste. Querem visitar Lisboa-Centro e/ou zona Sintra-Cascais.

Tirando Troia no turismo e mesmo aí a vantagem nem é assim tão grande em termos de distância-tempo, também não vejo o Complexo Industrial de Sines ou a AutoEuropa como grandes pontos de interesse para a maioria dos passageiros do TGV ou, ainda mais, pontos que fariam com que não houvesse interesse em ter a estação de TGV em Lisboa mesmo para aqueles que se dirijam a esses locais específicos.

Acha sinceramente que os espanhois que escolhessem o TGV para virem a Portugal preferirão ficar no Montijo em vez de Lisboa quando vierem para estes lados por exemplo na Páscoa  ?  Que gostaram de terem que mudar de comboio com todas as chatices e tempo perdido para continuarem até Lisboa ?

Repito, dizer "o TGV nem necessitaria de chegar a Lisboa, ficaria muito bem no Montijo, mas como a decisão já foi tomada e vai mesmo até à Gare do Oriente, não vou insistir mais nisso." não é própriamente a melhor forma de analisar o tema. Como diz, e bem, nem insista mais.

"Estranhamente" ou talvez não o TGV e o seu equivalente no percurso Paris-Londres param em Madrid, Paris, Londres, Bruxelas, Berlim, etc. e não em cidades a 10 km. Não será porque uma vantagem competitiva do TGV é permitir sair no centro das cidades ao contrário dos aeroportos que devido a todos os efeitos negativos e riscos de um tráfego cada vez maior devem ficar fora do centro das cidades ? Leia o artigo que referi neste blog.

E já agora,o percurso Lisboa-Porto e Porto Lisboa seriam transformados em Montijo-Porto e Porto-Montijo, perdendo grande parte dos passageiros, nomeadamente executivos que não estão andar em chatices, perder tempo, mudar de comboios não era ?

Quanto a : "Caso o Governo insista em desactivar o aeroporto da Portela..."

Mas acha que isto é apenas uma "decisão do Governo" ? Até quando espera que aguente o aeroporto da Portela ? A própria ACP considera como limite 2030 ("amortizando-se" pouco mais de uma dúzia de anos). E mesmo em 2030 tudo o relacionado com o começar quase de novo com a desactivação da Portela e o novo aeroporto sairá naturalmente mais caro e com menos fundos comunitários como já foi referido.

E caso já tenha viajado de avião e concerteza comparado a Portela com aeroportos de outras capitais em todos aspectos, quer manter a Portela apenas por curiosidade no que lhe acontecerá se o avião tiver dificuldades no meio de Lisboa ao levantar ou aterrar ?
 


publicado por HomoEconomicus às 18:58
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Quarta-feira, 28 de Novembro de 2007
Portela + 1
Saiu o célebre estudo da Associação Comercial do Porto que no fundo tem como único objectivo evitar a construção de um grande aeroporto na Grande Lisboa com todo o seu potencial de atracção de actividade económica retirando peso ao aeroporto Sá Carneiro.

É este o único objectivo desta proposta como os próprios já indirectamente deixaram descair ao longo dos tempos

E que propõem  neste "estudo" ?

. Manutenção do ultrapassado aeroporto de Lisboa até 2030 continuando a enterrar-se dinheiro no mesmo para sucessivas melhorias;
. Manutenção de um aeroporto no meio da capital com todos os riscos e impacto ambiental inerentes;
. Construção ou adaptação do Montijo para um pequeno aeroporto  que no entanto terá todos os custos de infraestrutura  e funcionamento de um aeroporto, a somar aos mesmos custos do aeroporto de Lisboa. A capital do país ficaria ao nível europeu com 2 "aeroportozinhos".

Sim, poupava-se "umas massas" inicialmente, para enterrar parte em sucessivas melhorias da obsoleta Portela por um lado e depois muito mais seria necessário quando daqui a uns anos se chegasse à conclusão óbvia que era necessário um novo aeroporto único.

Já agora, o presidente da TAP é contra Portela+1 tendo em conta o seu impacto negativo sobre a companhia.

Mas isto é o lobby do norte a tentar suster o seu declíneo, não crescendo por si mas tentando que outras regiões não cresçam. Cadilhe vem falar que o estudo Portela+1 é conclusivo. Na verdade, mais barato não há... e mentes simples fazem comparações simples.

Já agora porquê fazer-se qualquer coisa ? Não fazendo nada ainda fica mais barato, e transformava-se o aeroporto Sá Carneiro como o aeroporto nacional, como é desejo do lobby do norte. Perguntem-lhes.


publicado por HomoEconomicus às 10:44
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Terça-feira, 27 de Novembro de 2007
Fantasias
Os grevistas de fim-de-semana (sim, grevistas de fim-de-semana, ou que acham de uma greve numa sexta para passeios prolongados e idas às compras ? Contam-se pelos dedos as greves que desde sempre não "coincidiram" com sexta, segunda ou mesmo autênticas pontes com feriados à mistura), entraram no mundo da fantasia.

"Exigem", dizem os sindicalistas, que se mantenha o emprego para a vida na função pública (no sector privado nunca existiu), como se fosse possível no séc. XXI garantir o emprego a alguém durante mais de 30 anos e independentemente o que aconteça ao Estado e ao próprio trabalhador, independentemente da competência ou incompetência dele, independentemente de tudo o que pode acontecer durante mais de 30 anos e dos próprios recursos do Estado (somos dos que mais gastamos com a função pública no mundo em % do PIB, % do Orçamento, etc.).

Fantasias ...

Isto para não falar da greve também ser por causa das alterações NECESSÁRIAS ao sistema de Segurança Social.

Fantasias ...

Mas peçam a um sindicalista que responda honestamente (sei que é difícil) :

1. Caso estivesse o PCP no poder, qual seria o regime e condições salariais na função pública ? Se seguiriam naturalmente a política dos países irmãos comunistas estilo Cuba, URSS, Ex-Países da Europa de Leste... ou se implantariam a política de "tudo para todos e logo se vê" que tanto defendem. Aposto na primeira opção e garanto-vos, não era agradável. E ai de quem se atrevesse a fazer greve...

2. Caso não tivesse havido mexidas no regime de Segurança Social, matemáticamente até que ano seria possível pagar as pensões de reforma (matemática pura, não ideológica) ?


PS. Interessante o último Pós e Contras. De um lado o mundo real, os problemas reais, a procura de formas, certas ou erradas, de os procurar resolver. Do outro lado a CGTP o dogma ideológico comunista do desejo de um país dominado pelo Estado e com todos como funcionários públicos, que tão maus resultados deu na URSS e seus satélites.
Como se sabe nas ex-sociedades comunistas a qualidade de vida não era própriamente invejável, longe disso. E quem tiver dúvidas visite Cuba ou a Coreia do Norte.

Como foi afirmado no programa temos sindicatos comunistas que existem para reinvindicar políticamente e sempre uma aproximação a um tipo de sociedade comunista que falhou em todo o mundo em vez de procurarem negociar para benefício dos trabalhadores (veja-se o exemplo da AutoEuropa ou Lego na Dinamarca).

Fantasias ...


publicado por HomoEconomicus às 22:07
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Domingo, 25 de Novembro de 2007
A semana que passou...
Interessante como sempre a semana que passou ... por cá e por lá.

Valorsul
Uma greve que todos pensavamos, "para melhoria dos 'desgraçados' dos trabalhadores". Entretanto a Valorsul faz um comunicado que estranhamente ninguém desmente e pouco depois a greve é "suspensa". E que diz o comunicado ?

Para quem não leu ...

- " A remuneração média anual global dos 78 trabalhadores da unidade que dá o suporte efectivo a esta greve - Central de Tratamento de Resíduos Sólidos (CTRSU) de S. João da Talha - é de 40.837 euros o que corresponde a um custo anual por colaborador para a empresa de 53.532 euros. A título de esclarecimento, este nível das remunerações da CTRSU só é suplantado por duas empresas do índice PSI 20."
('desgraçados' salvo seja...)

- "As remunerações do trabalho em horário suplementar atingem mais de 1,1 milhões de euros/ano - custos demasiadamente elevados e que tendem a agravar-se a médio e longo-prazo. Os referidos colaboradores da CTRSU, para além do seu salário regular, auferem em média cerca de mil euros em horas extraordinárias por mês, as quais na sua grande maioria são perfeitamente desnecessárias mas que, nas presentes condições não podem ser evitadas por força da rigidez do Acordo de Empresa e do horário laboral em vigor."
(ou seja, os habitantes das zonas envolvidas pagam mais para sustentar as benesses destes 'senhores')

- "... Aterro Sanitário de Mato da Cruz, instalação onde a paralisação, desde o primeiro dia, nunca abrangeu mais de 4 dos 24 trabalhadores.",".... A presença da GNR no local deve-se exclusivamente ao facto de elementos exteriores ao Aterro Sanitário terem procurado, através de cordões humanos e práticas insultuosas e intimidatórias, fechar os portões e impedir a passagem dos camiões de recolha do lixo e, assim, impedir que a esmagadora maioria dos trabalhadores daquela unidade possam exercer o seu direito ao trabalho."
(ou seja, os sindicatos contratam "grevistas profissionais" que nem são da empresa para aparecerem nas notícias e poderem desta forma atingirem o objectivo telecomandado partidáriamente ... arranjarem forma de atacar o Governo, que terá sempre que ser culpado por tudo e por nada...)

Percebem agora a falta de respeito que tenho por muito do nosso "sindicalismo" que não é mais que acções de rua do PCP ?

E não esquecer, os grevistas com horas extraordinárias atingem o ordenado de 4.000 euros por mês ...

Coitadinhos ...

Estranho como não se ouviu nenhuma reacção contrária a este comunicado. A um nível completamente diferente faz lembrar o silêncio da Síria ao bombardeamento de Israel às suas instalações militares há alguns meses atrás.

Mistérios...


Chavez
Segundo as últimas notícias as sondagens do referendo que Chavez vai fazer e que lhe permitirá autoperpetuar-se no poder, institucionalizar a censura e não só e a prazo passar todos os sectores económicos que achar conveniente do sector privado para o Estado (ou seja para ele próprio e a sua nomenclatura) ou seja, zimbabwear o país, começam a ser desfavoráveis ao potencial ditador conforme o nível de abstenção diminui. Parece que as pessoas preferem a sua liberdade a serem tele-comandadas por uma figura daquelas.


CDS-PP e os impostos
A bandeira recente para o CDS-PP se tentar diferenciar são os impostos. Mas isto agora de considerar as cobranças coercivas (desde que no respeito dos direitos dos contribuintes) num "assalto" aos mesmos começa a raiar o ridículo.

As cobranças coercivas devem existir e ser aceleradas no seu processamento para punir todos aqueles que ao fugirem aos impostos lesam o Estado e os próprios portugueses que pagam os seus impostos.

O mal é que para além das cobranças coercivas não exista pena de prisão efectiva para quem fugir aos impostos. Isso sim faria diminuir esse acto ilegal.

Ou seja, na sua vontade de crescer o CDS-PP apenas entra na demagogia e populismo que o fazem diminuir.


Ensino
A confirmar-seque os professores estão a ser pressionados para dar boas notas para os resultados do ensino "melhorarem", é um erro crasso do Governo.

Porque a não ser que se facilite também depois nos exames nacionais, o resultado vão ser "massacres" de notas;

Segundo e mais importante : Alunos incompetentes darão profissionais incompetentes afectando negativamente o país.


Estradas
Enquanto em Portugal se discute o que vão ser as Estradas de Portugal, se públicas ou privadas, se 70, 80 ou 90 anos é muito ou pouco tempo de concessão, nos EUA a Brisa consegue uma concessão das auto-estradas de Denver por 99 anos.

Ainda bem que os americanos não pensam como os portugueses. É que a Brisa até é privada e estrangeira para eles ... só que eles pensam apenas na qualidade de serviço aos cidadãos.

Por cá, a discussão gira em torno das Estradas de Portugal contarem ou não para o défice, problema que estaria resolvido se fosse uma entidade privada regulada pelo Estado.

Ou se poderá ser privatizada a prazo, coisa que a extrema-esquerda não quer dado que ideológicamente quer todos os sectores de actividade no Estado em vez de pensar na qualidade de serviço aos cidadãos. O objectivo ideológico é maximizar o pseudo-emprego de uns milhares ao arrepio da qualidade da oferta aos milhões de cidadãos, obrigando-os a pagar os falsos empregos desses milhares.

O que se tinha em países que experimentaram essa ideologia ? Todos "empregados" em sistemas produtivos que andavam entre a mediocridade e o muito mau e nível de vida da população medíocre.

Ou acham que o muro de Berlim foi feito para evitar que os alemães ocidentais invadissem o 'paraíso' comunista da Alemanha de Leste ? Foi feito para impedir e assassinar os que tentavam fugir do 'paraíso'.


Futebol
Muitos dos nossos intelectuais e outros curtos de vistas protestam veementemente contra qualquer elogio ao futebol e ainda mais ao Euro 2004.

Esquecem que no mundo actual a actividade futebolistica tem cada vez mais um peso económico elevado e arrasta muitos milhares de milhões de euros, e não só nas boas transferências que alguns países portugueses têm feito com o respectivo encaixe financeiro.

Indirectamente a organização de um Euro como foi o caso, ou a presença em fases finais das competições futebolisticas geram un contributo um importante para a riqueza nacional.

A visibilidade de Portugal através do Euro 2004, ou mesmo da Expo 98 com todos eventos que permitiu a Portugal organizar a seguir e que trouxeram benefícios económicos directos e indirectos para o país, eram impossíveis de atingir sem estes grandes eventos que teriam sempre custos. A visibilidade de Portugal com todo o impacto turistico e não só que tal permite seria incomportável (por campanhas publicitárias por exemplo) em termos financeiros para Portugal.

Mas isso os intelectualoides e os curtos de vista não atingem.

Um exemplo. Estudos recentes afirmam que a eliminação da Inglaterra do Euro 2008 terá um impacto negativo na economia inglesa de aproximadamente 3 mil milhões de euros.

Depois digam que são só uns futebois...


publicado por HomoEconomicus às 11:47
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Terça-feira, 20 de Novembro de 2007
Mais palhaçadas
A palhaçada em torno do referendo ao Tratado Europeu continua.

Basta ler ....

"UE: Jerónimo de Sousa exige referendo vinculativo
O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, exigiu hoje que o referendo ao tratado reformador, se for convocado, deve ter carácter vinculativo independentemente do nível de participação.

«O Comité Central reitera a exigência de um amplo debate nacional que dê ao povo português a possibilidade de se pronunciar sobre o tratado através de um referendo vinculativo», afirmou Jerónimo de Sousa.

«Se não for vinculativo, é apenas um grito de alma», frisou, em conferência de imprensa no final reunião do comité central do PCP, que aprovou os documentos da Conferência Económica e social do próximo fim-de-semana."



-  Como já aqui foi dito, devem pensar que os portugueses são parvos. A desonestidade intelectual é uma qualidade das extremas políticas como se demonstra.

- Para os comunistas se votarem 30% dos portugueses no referendo e o "Não" tiver 16%, o que basta somar a extrema-esquerda, extrema-direita mais alguma esquerda  e direita folclóricas ou pseudo-irreverentes, seria  equivalente a dizer que 51%  dos portugueses  votaram "Não". Ou se calhar que 86% dos portugueses votaram "Não", conforme o grau de delírio mental da altura.

-  Esquece Jerónimo de Sousa de dizer uma verdade inconveniente. Se uma ditadura comunista tivesse sido implementada em 25/11/75, Portugal tinha entrado na ex-Comecon da ex-URSS e seus satélites, às ordens e mandos da ex-URSS, e quem se atrevesse a pedir um referendo sobre  tal  teria um triste fim.


publicado por HomoEconomicus às 10:19
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Segunda-feira, 19 de Novembro de 2007
Mentalidades
A Dinamarca é um dos países mais desenvolvidos do mundo. Actualmente é o 3º país mais competitivo pelo ranking do World Economic Forum (WEF)

Tem impostos altos, sindicatos fortes, bom nível de vida, flexisegurança (o "papão" dos sindicatos comunistas).

A LEGO (sim, essa mesmo) decidiu o ano passado despedir 900 dos seus 1200 operários, ficando apenas com 300, ao deslocalizar a produção para o México e Europa de Leste.

Que aconteceria se tal acontecesse em Portugal ? Se a LEGO fosse portuguesa ? Qual seria a reacção dos sindicatos ?

. Começava-se por umas greves;
(quando a GM da Azambuja decidiu sair por Portugal ter custos de produção mais elevados que a Espanha (...), motivados por anos anteriores de pressão sindical para aumentos de benefícios que levaram a essa situação, os sindicatos em vez de procurarem propor soluções para diminuir custos optaram por ... greves)

. A seguir atirava-se as culpas para o Governo;
(sindicatos com agenda política e dependência partidária atacam qualquer Governo não-comunista por tudo e por nada)

. Atacava-se a globalização como a "culpada" disto e tudo o resto que for preciso, com umas manifs qb;

. "Exigia-se" a manutenção dos postos de trabalho, dos "direitos adquiridos", "exigindo-se" que fosse o governo a financiar artificialmente esses postos de trabalho, à custa dos nossos impostos;

Depois disto tudo, a LEGO (portuguesa) óbviamente fecharia.


Qual foi a reacção dos sindicatos dinamarqueses em relação à verdadeira LEGO ?

. Aceitaram a medida como forma de diminuir os custos da LEGO e assegurar a sobrevivência da empresa;

. Não entraram em guerras com a administração nem culparam o governo dinamarquês dado que não têm agenda política contra este ou aquele governo. E o governo não tem nada a ver com as decisões da actividade privada;

. Sabem que com a flexisegurança a facilidade de despedir significa que as empresas estão mais à vontade para contratar, sem precisar de truques como os "recibos verdes". Assim o desemprego é mais baixo;

. Chegam a afirmar que se a LEGO ganhar financeiramente ao baixar os custos dos LEGOS aumentando assim as vendas, todos os que lá puderam manter-se ganham com isso. A alternativa era o fecho da empresa, e nenhum trabalhador ganharia com isso.

. E sendo adeptos da globalização sabem que a deslocalização de produção para países menos desenvolvidos levará ao seu desenvolvimento e posterior maior procura de produtos como os LEGOS.

Diferentes mentalidades sindicais. Por isso a Dinamarca é a 3ª, Portugal o 40º.

Se podemos atacar parte da nossa classe empresarial por incompetência, falta de visão e tacanhez na relação com os trabalhadores, temos que admitir que os nossos sindicatos são a outra face dessa moeda.

E essa moeda leva-nos ao estado em que estamos.

Basta ler ...

"Last year Danish toymaker Lego announced plans to outsource most of its manufacturing to Eastern Europe and Mexico. Of 1,200 blue collar jobs at Lego's headquarters in the town of Billund, only about 300 would remain.


You might think this would make union leaders at Lego hopping mad. You'd be wrong. "We thought it was the best way to keep as many workers' places in Denmark as possible," maintenance man and union shop steward Poul Erik Pedersen tells me. "We aren't against the management. We want to make sure that they make money and we make money." Then, unprompted, he takes the argument a step further: "There are some good things about outsourcing. Where the jobs go, the standard of living is growing, and then they can afford to buy more Legos or other things from the West."

In most of the developed world, globalization is a deeply fraught topic. Not in Denmark. There, 76% of respondents in a recent poll said globalization was a good thing. "
in Time


publicado por HomoEconomicus às 20:02
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Domingo, 18 de Novembro de 2007
Sobre o Referendo ao Tratado Europeu (Tratado de Lisboa)
Um referendo ao novo Tratado Europeu como aqui já foi dito apenas servirá para tempo de antena (que todos pagaremos dos nossos impostos) aos gémeos desavindos PRN/FN e PCP/BE por um lado e aos políticos ou analistas que têm que ser irreverentes ou polémicos para sobreviverem.

Será mais um fracasso em termos de participação como os anteriores e tenham a certeza que os do "Não", como em casos anteriores, somarão a abstenção aos seus votos para cantar "vitórias" (entre aspas). Claro que isso é desonestidade intelectual.

Mas todos sabemos que as extremas políticas nunca se caracterizaram por capacidade ou honestidade intelectual.

Por eles eramos um país em ditadura neo-nazi ou um país em ditadura comunista com todas as "vantagens" que históricamente se provou que essas ditaduras tiveram para os respectivos países.

E desejando ditaduras, óbviamente sempre odiaram o facto de Portugal ter entrado na CEE, mais tarde UE, ou ter entrado no sistema monetário do euro e agora concordar com um tratado que tornará cada vez mais remota a possibilidade da ditadura dos respectivos sonhos. E criando-se uma Europa Federal, esta ainda menos aceitaria uma ditadura num dos seus Estados, impedindo-a pela força se necessário. E lá se ia o sonho ainda existente de comunistas e nacional-socialistas.

Vejam a Venezuela de Chavez. Do "revolucionário"... A institucionalização da perpetuação no poder, da censura, etc., etc. é o quê ? A Venezuela daqui a uns anos não será um Zimbabwe apenas porque tem petróleo. E mesmo assim ... É esperar para ver.

É isto que as extremas políticas desejavam para cá. Duvidam ?


Sobre o referendo ao tratado vem Vital Moreira reafirmar o óbvio. A asneira de um referendo. Basta ler...

"... (Vital Moreira) considerou que o tratado aprovado no mês passado em Lisboa é um documento “ilegível” porque tem “centenas de artigos”. Referendá-lo seria “desrespeitar o povo”, concluiu.

Por outro lado, continuou, “não há nada menos participado do que um referendo em Portugal”. Este, prognosticou, teria uma “participação eleitoral inferior a 30 por cento”, o que iria dar aos opositores da União Europeia argumentos para questionarem a sua “legitimidade democrática” caso o Tratado fosse aprovado.

O constitucionalista entende também que o PS e José Sócrates não devem sentir-se obrigados a convocar um referendo para ratificar o Tratado, tal como prometeram durante a última campanha eleitoral, porque “há certos compromissos que o pior que lhes pode acontecer é serem cumpridos”. A sua opinião é de que os socialistas assumiram esse compromisso eleitoral “na perspectiva do Tratado Constitucional”, que acabou por ser abandonado e substituído pelo Tratado de Lisboa."
in Correio da Manhã.18-11-07


publicado por HomoEconomicus às 11:17
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Sábado, 17 de Novembro de 2007
Últimos dias
Como sempre neste país, tivemos uma semana muito animada em vários aspectos.

Madeira
Um tal Gabriel Drumond apareceu com uma espécie de ameaça velada de luta pela independência da Madeira, armas, etc., atenuando depois para uma maior autonomia.

Normalmente esta retórica surge quando a Madeira se vê apertada financeiramente dado que por ventura consideram que o papel do Estado português é financiar indefinidamente e chorudamente a fundo perdido o Governo da Madeira e todos os que escandalosamente beneficiam financeiramente do mesmo.

A Madeira quer maior autonomia ? Seja concedida.

A Madeira quer a independência ? Nem precisam de armas, será dada.

Como contrapartida  os  largos milhões que para lá são canalisados passam a ser para o interior de Portugal Continental que bem precisa.

Porque se a Madeira quer a independência é porque sabe que é viável sem ter que chorar o dinheiro dos "cubanos" (como chamam aos continentais).

Já agora, Alberto João Jardim vem culpar o Governo. Claro, é fácil governar como ele tem feito, uma chuva de dinheiro do Continente e nem precisa de exigir nada dos madeirenses.


PND e a extrema-direita
A extrema-direita pensa que está na Alemanha dos anos 30 e pode tomar o poder em Portugal de forma subreptícia (eles agora até são adeptos da democracia).

Mais uma tentativa caricata é a infiltração no Partido da Nova Democracia. Tão fácil de fazer como infiltrarem-se numa festa de Natal de alguma família portuguesa sem darem nas vistas. E nalgumas dessas festas haverá mais gente que nas reuniões do PND.

Pela amostra vê-se a capacidade intelectual dos "iluminados" infiltradores.

E esquecem um pormenor. A extrema-direita em Portugal está, e bem, vigiada e controlada pelas autoridades e serviços de inteligência. Já nem contando que a esmagadora maioria dos portugueses não quer que um bando de atrasados pudessem decidir  o que os portugueses podem fazer, ler, conversar, discutir, ... Estamos já demasiado habituados à liberdade de escolha.


Novo aeroporto de Lisboa
A telenovela do novo aeroporto continua. O que tivemos ultimamente ?
. O estudo actualizado e aprofundado da CIP com localização do aeroporto em Alcochete e novo traçado do TGV.
. Resposta da Refer a dizer que a CIP se "esqueceu" de contabilizar grande parte dos custos do novo traçado que apresentou para o TGV.
. Van Zeller atira-se ao ar e acusa tudo e todos para depois recuar de uma forma pouco vista.
. Menezes é desautorizado por Cavaco ao insinuar que a decisão do aeroporto já estava tomada.
. A Universidade de Coimbra faz estudo a favor do aeroporto na Ota.
. Uma tal Associação do Comércio do Porto quer também apresentar um estudo mas ... o presidente da Associação, Rui Moreira, "não admite desclassificação do estudo do ACP". Ou seja, o estudo do ACP é a excelência inatacável. Trágico ou cómico ? Aposto que este estudo indicará como "solução" Portela + 1, que Lisboa fique com uma caduca Portela e custos associados e faça um pequeno aeroporto ou adapte o Montijo (com custos associados) para termos uma capital europeia com 2 aeroportos de escala quase regional e custos de manutenção e funcionamento duplicados. E porque quererá Rui Moreira isso ? Para no seu portismo fundamentalista tentar manter alguma relevância do aeroporto Sá Carneiro.
. A TAP já veio dizer que Portela+1, nunca.

A telenovela vai continuar.

Entretanto a revista Fortune faz um interessante artigo sobre o TGV na Europa. Sim, o mesmo TGV que muitos não querem para Portugal.

"Cheaper, more eco-friendly, and sometimes faster than going by air, a new generation of high-speed trains is remaking the map of Europe"


E em muitos percursos abaixo das 4 horas de viagem por avião, a substituir o mesmo.

http://money.cnn.com/magazines/fortune/fortune_archive/2007/11/12/101012014/index.htm



publicado por HomoEconomicus às 10:00
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Segunda-feira, 12 de Novembro de 2007
Eles andam aí ... e nós também a vigiá-los
Notícias interessantes sobre a extrema-direita, cá e por lá fora .

Entrevista
Interessante a entrevista ao jornal Sol de um conhecido nacional-socialista (nazi como eles se denominavam) skinhead do PNR/FN.  Foi entrevistado  em casa ? Não, na prisão onde se encontra detido acusado de um conjunto de crimes  previstos no código penal como de delito comum.

E que diz no seu "brilhantismo" ?

Em geral ve-se o adocicar do discurso a pensar que os portugueses são parvos. Ele é o apego à democracia, o acordo com a UE mas tirando algumas coisitas, todos bonzinhos a quererem o melhor. Hitler foi eleito com falinhas mansas. Chavez também.

. Que sente orgulho em ser branco.
Claro, e se fosse de outra cor que fazia, dava um tiro na cabeça ? E mesmo na brancura é tudo relativo, Para muitos eslavos e nórdicos os portugueses morenitos pouco mais são que magrebinos.

. Orgulho nos Hammerskins, um gangue internacional cujo principal objectivo é ameaçar, agredir ou matar todos aqueles cuja cor de pele e religião não são do agrado. Como se vê nada de "político", tudo apenas na delinquência comum. Parece que os hammerskins estão dispostos a morrer "pela causa". Tenho a certeza que em caso de necessidade as autoridades nacionais e internacionais satisfarão esse desejo, sempre que estejam em perigo vidas de civis seja qual for a cor ou religião destes. Mas a prisão, principalmente nas de alta segurança como as existentes nos EUA é sempre o melhor remédio. São anos para se poderem arrepender.

- O recuo a toda a velocidade nas ameaças camufladas que existiram e estão provadas à procuradora. As consequências dessa ameaça assustam até os mais "corajosos".

. Que Sócrates é um potencial ditador,
Então deve adorá-lo. Não foi Hitler um ditador, embora doente psiquiátrico ?

. Que adora Hitler e o regime neonazi
O Hitler que era um doente sociopata que cobardemente se suicidou, que deu ordens não cumpridas para nos últimos dias as forças alemães destruirem infraestruturas alemãs porque a culpa da derrota era dos alemães. O Hitler que provocou uma guerra que destruiu a Europa provocando milhões de mortos e perseguiu doentiamente um povo que culpava por todos os males, como era conveniente.

. Mas que é democrata. "No comments".

. Que  Salazar até foi honesto, mas devia ter feito com que Portugal entrasse na II Guerra Mundial ao lado dos alemães.

Para quê ?

- Para o "orgulho" de se ter sido cúmplice da destruição da Europa, morte de milhões de europeus e assassinato de milhões de judeus ?

- Para se ter visto Lisboa, Porto e muito mais arrasados com a II Guerra ?

- Para se perder logo os Açores para os aliados para talvez nunca mais os recuperar ?

- Para se ter sido ocupado pelos aliados ?

Claro que haveria pontos positivos...

- Benefício total do Plano Marshall;

- Salazar sairia de cena em 45, haveria eleições democráticas em 46, descolonização no início dos anos 60 ou antes sem guerra colonial;

- Entrada na UE antecipada;

- Nada de PREC nem similares;

- E o nacional-socialismo era muito mais fortemente punido em Portugal do que actualmente. No fundo tinha-nos feito perder muitos portugueses na II Guerra e causado a destruição parcial do país.

Eu sei, nada de novo quando as ideias "novas" têm perto de 70 anos ...


Apanhados

Andam os dirigentes do PRN sempre nervosos a tentar separar-se da FN, da violência skinhead, etc. e vem agora a público que muita da doutrina e estratégia do PRN é telecomandada por telefone a partir da prisão pelo mesmo Manuel Machado, detido de delito comum por actividades pouco consentâneas com a sociedade civilizada.

Azar ...

Ou burrice.

Os PNR/FN não percebem que estiveram, estão e estarão sobre vigilância das autoridades nacionais a vários níveis, tal como o estão potenciais terroristas islâmicos (alguns apoiados pelos amigos iranianos do PNR/FN) e quaisquer outros gangues terroristas, potenciais terroristas ou de delito comum. Se aparecessem agora algumas iluminárias a defender Estaline e a querer pretender implementar à força esse tipo de regime, teriam o mesmo remédio. A primeira e única tentativa destes morreu em 25/11/75 mas está-se sempre alerta.

Ou seja, muita gente não percebe que terá para o resto da vida que partilhar tudo o que faz com os anjos da guarda da sociedade civil os quais, caso seja necessário saberão responder à altura.


Comemorações

Neonazis checos envolveram-se em violência (para variar) quando estavam a "comemorar" uma data histórica para eles ...

E que data histórica é essa ?

Quando nazis armados perseguiram e mataram civis judeus em 1938 ...

Eu sei ... "comemorações" doentias de sociopatas.


publicado por HomoEconomicus às 18:40
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