Comentários e opiniões sobre a actualidade nacional e internacional, económica e não só.
Sexta-feira, 13 de Julho de 2007
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Adivinhem quem paga os ordenados de todos estes "sindicalistas", muitos deles dezenas de anos fora da sua área de actividade, conhecendo a realidade por terceiros ?

Uma pista. NÃO são os sindicatos que pagam...

"Exemplificando a «atitude persecutória em relação aos sindicatos», a Fenprof aponta uma proposta de lei do Governo relativa aos créditos sindicais e ao número de dirigentes a tempo inteiro, actualmente em discussão na Assembleia da República.


«É um ataque aos direitos sindicais e uma tentativa de acabar ou restringir ao máximo a capacidade de trabalho dos sindicatos», acusou o secretário-geral da federação.


De acordo com Mário Nogueira, a proposta do Executivo prevê que sejam atribuídos quatro dias de créditos sindicais remunerados por mês a um dirigente sindical por cada 200 associados, até um máximo de 50 dirigentes, o que afirma prejudicar, sobretudo, os grandes sindicatos.


O responsável considera que, a ser aprovada, esta proposta de lei «implica uma redução do número de dirigentes sindicais a tempo inteiro, até ficar quase só um dirigente por distrito».


«É, sem margem para dúvidas, o maior ataque até hoje desferido aos sindicatos», acusou."


in Diario Digital de 13/7/07


publicado por HomoEconomicus às 19:42
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Quinta-feira, 12 de Julho de 2007
Não saber fazer contas
Se as notas de matemática do 12º ano levantaram alguma esperança, as notas de matemática do 9º foram uma desgraça com 75% de reprovações e todo o impacto negativo que tal terá para o futuro do país.

. Porque os problemas do país não se resolvem apenas com sapientes em "paleio da treta";

. Porque os chumbados de agora se chegarem ao 10-12º ano irão para Letras, Humanisticas, etc, ou seja, para licenciaturas para as quais a procura das entidades empregadoras é quase nula o que resultará em desemprego ou profissões não-especializadas e mal pagas mesmo sendo licenciados.

Para resolver isto vale a pena ir para medidas mais drásticas.

Se parte desta situação é da culpa da nossa juventude, por distração, preguiça, condições económico-sociais pouco propícias ao sucesso escolar, parte é devido a professores incompetentes por falta de capacidade académica e/ou pedagógica e parte é devido ao "eduquês" da moda, criado pelas pedagogias de quem normalmente de matemática percebe pouco ou nada e acha que as "nossas criancinhas" são estúpidas para conseguirem aprender a sério.

Os livros de Nuno Crato sobre estes temas são interessantes.

Mas como resolver o problema da matemática ?

Começando por partes.

Comece-se por provar que a "culpa" não é dos professores, fazendo avaliações independentes e mesmo com apoio internacional dos professores em termos académicos (existem professores que infelizmente não têm conhecimentos suficientes de matemática para leccionar matemática) e pedagógicos (existem excelentes matemáticos que não conseguem comunicar da melhor forma o seu saber).

Aos professores que se verificar não terem aptidões para o ensino, dê-se nova oportunidade através de formação apropriada, pedagógica e/ou científica.

Se o problema se mantiver, significa incapacidade para ser professor e este deve colocar o lugar à disposição e procurar emprego em actividades onde as suas competências sejam úteis.

Era o que aconteceria a médicos, engenheiros, advogados, gestores, etc., etc. se tivessem mais de 75% de insucesso no que fazem. E claro, 75% era impensável em qualquer destas actividades, ou outras. Era a entrada e saída de actividade em menos de um ano, ou menos de um mês, ou menos de um dia.

A matemática tal como qualquer outra ocupação, dá trabalho. Retire-se do programa as mariquices pedagógicas e vá-se directo ao assunto, a aprendizagem da matemática. Não se faça dos nossos jovens uns pedagógicamente idiotas que eles não o são.

Chega de conversas da treta, chega de professores apenas preocupados com as suas regalias.

E o silêncio dos sindicatos é confrangedor. Venham eles falar de "carreiras" com estes resultados. De certeza que nos regimes da sua simpatia, regime soviético, regime cubano, estes resultados não ficariam sem as consequências que só as ditaduras da sua simpatia sabem aplicar.

Mas disso não falam eles ...




publicado por HomoEconomicus às 17:35
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Terça-feira, 10 de Julho de 2007
Flexisegurança e "precaridades"
Muito se fala agora de flexisegurança e "precaridades".

Os sindicatos comunistas que pretendiam uma Europa formato ex-URSS (visitem Cuba para ver como funciona) são naturalmente contra.

Mas de que falam eles ?

Para eles não devia haver "precaridade", ou seja, uma organização que contratasse um trabalhador teria que o manter durante mais de 40 anos de carreira independentemente de tudo o que acontecesse nesses 40 anos à organização e independentemente da competência e profissionalismo do trabalhador.

Quais as consequências disso ?

Menos emprego e menos produtividade, menor riqueza criada, menor rendimento per capita.

Alguns factos que ajudam a compreender a situação:

1. Os sindicatos históricamente não defendem os desempregados, apenas têm retórica demagógica sobre o desemprego. Preferem um ideológico "contrato colectivo" onde cobrem competentes e incompetentes com um ordenado médio a premiar competentes e substituir os incompetentes por desempregados.

2. Os sindicatos protestam veementemente contra a passagem de contratos colectivos a contratos individuais de trabalho em que cada um é compensado pelo seu mérito porque perdem o peso político que um contrato colectivo lhes dá, principalmente no Estado , para servirem a agenda política dos partidos que os comandam.

3. Os sindicatos preferem o despedimento colectivo ao despedimento individual, dado que admitem mais aquele que este. Se eu tiver uma empresa e quiser despedir 2 ou 3 funcionários incompetentes e "baldas" é mais rápido fechar, fazer despedimento colectivo e voltar a abrir com os trabalhadores que interessam. Mas os sindicatos adoram despedimentos colectivos, dão tempo de antena e servem a agenda política anti-governo (seja qual for o governo).

3. Se eu abrir uma empresa cujo futuro desconheço e tiver indeciso entre contratar 6 e 10 trabalhadores, se a lei me obriga a manter indefinidamente (imensas dificuldades no despedimento) todos aqueles com quem fizer um contrato (como defendem os sindicatos), eu vou contratar apenas 6 e provávelmente em recibos verdes (menos direitos para os trabalhadores) pelo menos nos primeiros tempos de actividade para ver a evolução do negócio e poder "mandar embora" sem problemas se o sucesso for menor que o esperado. Menos emprego, menos condições sociais para o trabalhador.

4. Se for mais fácil despedir, é mais fácil contratar, a taxa de desemprego é menor, as empresas têm exactamente os trabalhadores de que necessitam e com as competências necessárias aumentando a produtividade, a riqueza, o rendimento do país e de todos.

5. Se é mais fácil contratar significa que cair no desemprego é um drama menor dado que mais empresas contratam sem receio de ficarem com "pesos-mortos".
Por outro lado a "segurança" da flexisegurança significa formação e obrigatoriedade de procura activa de emprego a troco de manutenção de estilo de vida do desempregado. As penalizações para "desempregados profissionais" devem ser fortíssimas para o sistema funcionar.

6. Havendo flexisegurança devem ser fortíssimas as penalisações para as empresas que contratam a recibo verde, que é utilizado em Portugal como forma de permitir o despedimento, como forma de flexibilizar o mercado de trabalho. Com flexisegurança deve ser obrigatória a assinatura de contratos individuais de trabalho que aumentam as receitas da segurança social e a protecção social do trabalhador.

7. Convém perceber que por várias razões nenhuma empresa tem interesse de estar a despedir e voltar a contratar. Se o fazem é na situação de truques para manter artificialmente a flexibilidade laboral num país em que despedir é muito difícil, e voltam a contratar o mesmo trabalhador.
Também convém lembrar que os trabalhadores que têm ofertas melhores noutra empresas são livres de sair dando o período necessário à empresa onde estão.


O resto é demagogia e dogma ideológico de extrema-esquerda.

É interessante ver como os sindicatos gostam de apontar as diferenças de nível de vida dos trabalhadores portugueses em relação a muitos outros países europeus. Mas nesses países onde os trabalhadores têm melhor nível de vida, o que os sindicatos defendem para Portugal NÃO é naturalmente aplicado, felizmente para esses trabalhadores.


publicado por HomoEconomicus às 11:01
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"Analistas políticos"
Alguns "analistas políticos" parece que insistem que casos "Charrua" ou colocação de propaganda política jocosa em instalações do Estado de acesso ao público são "crítica política" e quem o impede é "fascista" ...

Se para esses filhos da p*** desses "analistas políticos" (crítica política na opinião deles, não é ?) não ter sido educado pelos paizinhos e utilizar a desculpa da "crítica política" para a má educação e  falta de personalidade é natural (tal como certos delinquentes e criminosos falam em "perseguição política"), tenham cuidado que o "bom" exemplo que dão à sociedade pode virar-se contra os próprios.

Perdem autoridade para, no mínimo, criticar filhos ou alunos que os "critiquem políticamente" chamando-os daquilo que eles próprios consideram "crítica política". Mas talvez até gostem.

De notar que eu coloco 'analistas políticos' entre aspas. Fácil de perceber porquê.


publicado por HomoEconomicus às 10:28
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Domingo, 8 de Julho de 2007
TGV
Alguns "velhos do Restelo" ainda são contra o TGV.

Recentemente a Economist publicou artigo sobre as vantagens para a Europa da ligação por alta velocidade das capitais e principais cidades europeias.

Alguns cá não querem isso.

Utilizemos um mapa da Economist para indicar como será se o TGV avançar e como será se os "velhos do Restelo" vencerem.

Já agora, para os "velhos do Restelo" que eram contra a Expo98. Vejam a quantidade de eventos internacionais de todo o tipo que depois disso existiram em Portugal com consequente benefício turístico que é estratégico para o país.


Com e Sem TGV


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publicado por HomoEconomicus às 12:06
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Educação
Exames
Alguma melhoria na Matemática mas ainda muito por fazer, e necessidade de melhoria na Física e não só.

Ridiculo o que parece que alguma "associação" de profs de matemática afirmou. De comunicados de "exame difícil" no dia em que foi feito, a "exame fácil" depois de conhecidos os resultados, apenas parece demonstrar que mais que interesse na matemática a "associação" tem mais interesse em objectivos políticos.

40.000
Os sindicatos comunistas decidiram folclóricamente fazer uma acção de rua por causa dos "40.000 professores desempregados".

Devem pensar que os portugueses são estúpidos.

1. Muitos milhares destes tiraram a licenciatura com base no facilitismo (desculpem, "vocação") e fuga à matemática. Depois, na falta de saberem fazer alguma coisa de jeito, tentaram ser professores. NÃO são "professores desempregados", NUNCA foram professores sequer. São apenas licenciados sem aptidões para o mercado de trabalho.

2. Parece haver nesta gente o dogma que no caso dos professores o Estado é OBRIGADO a arranjar-lhes emprego. Caso único em termos de profissões e único no mundo se tal acontecesse. Ah, talvez em Cuba tal aconteça. Por isso vê-se o nível de vida dos profs cubanos... quem quiser pode emigrar para lá.

Para esta gente é  fácil, tira-se o curso que menos chatices der e depois o Estado que dê emprego como professores.

Coitados, como estão enganados.


publicado por HomoEconomicus às 11:43
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Quarta-feira, 4 de Julho de 2007
Palavras para quê ?
Por um lado o "senhor" disse que não disse nada, "são todos uns mentirosos"...

Por outro lado, e caso tenha dito (o que já é indicador de que disse), vem a desculpa legalista :

"Fernando Charrua alega em sua defesa que, no plano do Direito, caso viesse a ser provada a veracidade das afirmações que lhe são endossadas (insulto de filho da p... a José Sócrates), esse comportamento "não se consubstancia como violador do dever de lealdade, nem tão-pouco do dever de correcção". E remete para a Constituição de 1976 e Estatuto Disciplinar. Nesses diplomas, o dever de lealdade tem outra interpretação, enquanto, por outro lado, frisa Charrua, o primeiro-ministro "não é meu superior hierárquico"."
in DN

O que diz bem da personalidade do "senhor".

Da sua incapacidade de perceber o que está em causa.

Da sua capacidade de se enterrar cada vez mais.

Tenhamos pena dele.

Da sua falta de educação coitado e da imagem que dá perante a família e próximos.

Da incapacidade demonstrada de ser professor dado que depois disto ninguém lhe terá respeito, tal como muitos alunos perderam o respeito pelos professores quando os viram com peixeirada semelhante contra a Ministra da Educação.

São adultos, comportam-se como crianças.


publicado por HomoEconomicus às 11:51
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Segunda-feira, 2 de Julho de 2007
O polvo
Um conhecido clube do norte está a ser objecto de investigação por corrupção desportiva, aspectos financeiros das transferências e agora corrupção para legalização de jogadores estrangeiros.

Investigue-se e julgue-se rápidamente, embora rápidamente na nossa Justiça seja algo complicado.

Para limpar a imagem de todos os envolvidos caso seja declarada inocência.

Para aplicar as penas financeiras, desportivas e de prisão se forem considerados culpados.

Porque o clima de suspeição e pântano sobre o nosso futebol, a imagem que está a transparecer de um polvo que tudo procura dominar, tem que acabar.


publicado por HomoEconomicus às 12:03
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