Comentários e opiniões sobre a actualidade nacional e internacional, económica e não só.
Por vezes vemos por aí passarem "emails" demagogos sobre os ordenados dos políticos e similares.
Vêm normalmente daqueles que estão infelizes com a sua situação pessoal e profissional (como se não fossem os próprios responsáveis da sua situação) e que acham fácil "dar porrada" nos políticos ou mesmo a certas profissões melhor remuneradas como é o caso dos juízes e não só.
São "indignações" ridículas com ordenados ou pensões de políticos, juízes e gestores em lugares da mais alta responsabilidade, com a demagogia parola deste género de "indignações". E o mais ridículo é que no caso dos políticos por exemplo falamos de "indignações" com remunerações inferiores a 5000 euros (!).
Se queremos que um político receba o mesmo que muitos dos "indignados" teríamos políticos com o perfil pessoal e profissional destes "indignados", o que não era própriamente bom, garanto-vos.
Estranho é porque é que os "indignados" nunca tentaram sequer concorrer a estes lugares com responsabilidades e remunerações que tanto cobiçam e invejam.
Porque será ?
O (infelizmente) ex-director geral das contribuições e impostos vem no Expresso por o dedo na ferida :
"Entrevista exclusiva a Paulo Macedo, Director Geral das Contribuições e Impostos
"Um jovem director de marketing ganha mais que o primeiro-ministro"
Paulo Macedo considera pouco dignos os salários do Presidente e do primeiro-ministro face à dignidade dos cargos."in Expresso
Quem não percebe isto, não percebe nada e é melhor deixar de servir de "pombo-correio" dos "emails" demagogos.
Não são apenas os politicos que ganham pouco. A maioria dos portugueses também. E quando não há dinheiro é bom que quem nos diz que temos de poupar dê o exemplo. Mau era se assim não fosse.
Tem razão quanto aos portugueses ganharem pouco, mas em termos de produtividade estamos também abaixo dos restantes países.
Aumentar salários sem aumentar produtividade apenas originaria inflação e na melhor das hipóteses manutenção ou mesmo perda de poder de compra.
No sector Estado o governo aperta o cinto porque pura e simplesmente o dinheiro não chega para tudo a não ser que se queira aumento de impostos para financiar o orçamento de Estado.
Por isso quando os sindicatos da extrema-esquerda "exigem" por exemplo que TODOS os funcionários e professores cheguem ao topo de carreira, estão a ser aldrabões. Não há dinheiro e eles sabem disso.
Claro que a solução é simples. Existe um dado orçamento para por exemplo, salários dos professores, em que óbviamente não é possível pagar a todos pelo topo. Os sindicatos que decidam se querem distribuição consoante o mérito ou se querem distribuição "igualitária" penalizando os melhores professores e premiando a mediania e mediocridade.
Inteiramente de acordo. E acrescentou mais uma quantidade de razões para os politicos não serem aumentados.
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